A gota que vai a cada segundo
A lágrima que cai a cada segundo
O sangue que circula
Escorre e cai a cada segundo
Acerta o chão, e a velocidade se intensifica
O suicida se identifica
Na terra onde quem fala muito se complica
Na terra onde quem fala pouco, seu dente fica no lugar
Onde a tempestade não possa alcançar
Mas é necessário se molhar pra avançar
Mas é necessário avançar pra alcançar
Entre raios e trovões são corações como granizo
O frio abaixo de zero graus, o mito
Que após a tempestade vem o sol, fica mais difícil
Acreditar, quando olhamos para o céu
E eu vejo tudo cinza nesse verde amarelo
E o poder paralelo, de fato o poder paralelo
Vermes, germes invisíveis que batem o martelo
Alterando clima, alquimia
Confundem a meteorologia
Falsos profetas virão, muitos se ajoelharão e ouvirão
Mas só os fortes verão, o inverno travestido de verão
O velho sábio disse que o sol brilha pra todos
É só perceber as chances dada pela vida
E não vacilar, nem se emocionar
Porque desde que a gente nasce
Se inicia a contagem regressiva, será?
(Será, será) Tudo vem, tudo vai
Chuva vem chuva vai
Tudo bem, não tá mais
Eu também quero paz (sou mais um)
Na correria, com meu bonde, minha família
Minha gangue, minha máfia, minha quadrilha (chame como quiser)
Ninguém vive de cena, aqui não tem ator
Se não entendeu lamento
A pista não tem tradutor
Apesar dos mandado, dando uma de dublador
Se os mano achar fica nublado
Ou seja, o tempo fechou!
(Falsos profetas virão
Muitos se ajoelharão e ouvirão
Falsos profetas virão, mas só os fortes serão)
Falsos profetas virão
Muitos se ajoelharão e ouvirão
Mas só os fortes verão
O inverno travestido de verão
O velho sábio disse que o sol brilha pra todos
É só perceber as chances dada pela vida
E não vacilar, nem se emocionar
Porque desde que a gente nasce
Se inicia a contagem regressiva, será?
Fumo um cigarro, vejo a vida passar da janela
Fumo um cigarro, vejo a chuva cair da janela
Fumo um cigarro, vejo a vida chamar da janela
Apago o cigarro, vou pra rua cansei da janela
Nos virando enquanto o astro rei não volta
Fugindo da derrota
E o mundo vem pra entorpecer
Uma enchente de pensamentos
E a minha alma transborda
Se eu passar minha visão
Quem que vai me entender?
Quem que vai me entender?
Quem que vai me entender?
Deixa chover, deixa molhar
Lavar, regar, destruir, purificar
O céu te ouve, escuta, as nuvens gritam, berram
É só um reflexo que rola da terra, espelho da terra
Se liga bandido, pow pow!