Ferreiro - Miguel Cariad (Ordem Paranormal) (part. Daarui)

AYAKASHI

Ferreiro, guardião
Ó santo coração
Será que eu poderia
Esquecer sua voz

(Tic tac)
Cadáveres e lodo
(Xeque mate)
Olhos nos seus rastros
Presságios, congelando o relógio
Espirais afinando a membrana

Ó coração
As minhas vontades
As minhas mãos
Banhadas a crueldade

Emoção
A morte levou pra longe
Memórias que eu já nem sei onde esconde

Mas se meus irmãos não conseguem entender
Preferem sacrificar vidas
Se matar inocentes fosse a escolha certa
Qual decisão tomaria?

Eu passei anos da minha vida
Caçando fantasmas
Mas e se eu puder salva-las
Já fiz a minha escolha
Espero que possam me perdoar

Um símbolo infinito
Ó labirinto
As batidas me dizem
Então o coração vai me guiar
(Me guiar)

Me guiar!
Um santo coração
Ó vastidão senti!
Mas hoje estou aqui!
Tentando te apagar

Agora eu vou tentar!
Tomar a forja
Mas e se eu não for capaz de te salvar?
E o calor te devorar?
O Coração parar
Ainda haverá
Um ferreiro

A minha obrigação é fazer com que se sintam bem vindos
(Quanto aos corpos?)
O calor vai fazer com que a morte só sinta mais ódio
(E pra ignaros?)
A noite não é tão segura
Saque suas armas parem com as perguntas

Ó garota que fala com os mortos
E quando eu vi
Nessa floresta
As árvores moverem

O fogo trazendo a neblina
Pra pessoas inocentes
Eu pude ver
A morte trouxe pra minha casa
Um pecado que eu não posso perdoar

Então me diz o que acha
Garota que fala com os mortos
As mortes causadas pela minha adaga
É claro que me provocam

O símbolo manchando os corpos
O porteiro assassino é óbvio
Se não entende a perfeição desse santuário
Terei que mata-lo

Ó escura caverna
Entregue as suas forças pra mim
Pra eu exterminar
Pragas que querem o seu fim

Diante de Deus!
Tão insignificantes
Em frente a ampulheta
O tempo vai devorar a sua vida inteira!
São como vermes rastejando pela espiral
Talvez tenham utilidade de um manancial

Vermes!
Olhem nos meus olhos é como parar o tempo
É tão vazio roubar os seus momentos
Tentou matar a morte!
Pode trazer o calor!
Tentar não adianta de nada
Vermes desacorrentados!

Talvez eu não vá ver
Um santo coração
Ó vastidão senti
Mas hoje estou aqui
Tentando te apagar

Agora eu vou tentar!
Tomar a forja!
Mas se eu não for capaz de te salvar?
E o calor te devorar?
O Coração parar
Ainda haverá
Um ferreiro

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