Quero ficar em paz
Pra ser
Nascer
Quero sair por aí ao entardecer
Pra ver
Nada ficar igual
E eu não vejo o lado mal
Quero ser natural
Com você
Quero ser mais leal
A mim
A mim
Quero o brilho real
De ser sempre assim
No fim
Se nada ficar igual
Eu não vejo o lado mal
Quero ser natural
E eu vou, se eu for
Quero deixar pra trás
A dor
A dor
Se for brega acreditar no amor
Tô brega de amor
Mas se nada ficar igual
Não me deseje mal
Quero ser natural
E eu vou
Fazer valer, fazer valer
Quero fazer valer, fazer valer
Se o sol nascer, se o sol nascer
Ê, ê
Fazer valer, fazer valer
Quero fazer valer, fazer valer
Se o sol nascer, se o sol nascer
Ê, ê
Deixa eles falar que não dá
Mas alguma coisa diz: Dá-lhe!
Vai ser um erro se eu ignorar
Enquanto o ponteiro correr: Fazer valer!
Sem recuar no embate
Passeando sobre ondas como jangadeiro
Não necessariamente cheque-mate
Mas as peças vão mudando nesse tabuleiro
Fabuloso, cabuloso, frio e cinza vivendo um dia nebuloso
E de repente vem a luz
E vem o verso
O universo
Um axé sendo generoso
Consigo mesmo seja leal
Sem pânico, que não seja mecânico
Eu quero ser natural
E ainda por cima orgânico
Fazer valer, fazer valer
Quero fazer valer, fazer valer
Se o sol nascer, se o sol nascer
Ê, ê
Fazer valer, fazer valer
Quero fazer valer, fazer valer
Se o sol nascer, se o sol nascer
Ê, ê