Matam-me a sede os beijos que me dás Esta sede que sinto Sei que só eles a podem matar Vou descobrindo desejos e medos Segredos que escondes tão bem No sorriso que tens no olhar Profundo verde-mar Verde inocente aguarela de amor Delicado toque de mestre... Do criador Se preciso de ti... sei sempre onde estás És o meu porto de abrigo, que me guarda do perigo Eu sei que pertenço ao teu mar Quem assim te fez não sabia Que me condenava Com um só beijo teu
Se um dia... a minha vida quiser chegar ao fim Fico bem... eu sei que serei Areia de pedras salgadas Onde passeias e as tuas pegadas Ficam marcadas em mim
Apagam-me a dor os abraços que me dás Esta dor que eu sinto Sei que só eles a podem apagar Algumas feridas, só tu podes curar Se um dia te perder não sei como vai ser Não sei como vou ficar