Cuidado naquilo que fala
Firma na rocha o teu pé
Há momentos que quem se cala
Mais bem-aventurado é
Chamaste o teu filho de tolo: Por isso que ele não vai bem
Cabeça de vento sem miolo, é tratado assim, com desdém
Na escola suas notas são baixas motivos: O teu maldizer
Pois fala demais, e ainda acha que isso não tem nada a ver
Em casa não vai nada bem: Você se pergunta: Por quê?
A língua só peçonha tem, nem liga se Deus tudo vê
O tempo todo praguejando: Por isso está tudo ruim
É você mesmo desejando que a vida continue assim
Cuidado naquilo que fala
Firma na rocha o teu pé
Há momentos que quem se cala
Mais bem-aventurado é
É a língua que amaldiçoa com palavrões de arrepiar
Na vez de dizer coisas boas, o que você sabe é xingar
Na hora da boia na mesa, é sempre a mesma refeição
Lá vai a língua (que tristeza!) reclamar da situação
Criança chora e você bate, palavras de baixo calão
Lá fora o cachorro que late: É o cobrador no portão
Salário que não dá pra nada: É assim que você sempre diz
Uma língua não refreada faz toda a família infeliz
Cuidado naquilo que fala
Firma na rocha o teu pé
Há momentos que quem se cala
Mais bem-aventurado é
Na bíblia, o que se planta colhe de acordo com a propriedade
Pare, escute e olhe: É triste colher tempestades
As suas atitudes más às vezes te fazem chorar
Hoje Deus quer dar-te a paz se você decidir mudar
Olhe aí a glória de Deus: Anjos voando sem parar
Entrega esses lábios seus pra que eles possam te queimar
Igual ao profeta Isaías, quando achou-se indigno assim
Mas a partir daquele dia, a língua impura teve fim
Cuidado naquilo que fala
Firma na rocha o teu pé
Há momentos que quem se cala
Mais bem-aventurado é
Há momentos que quem se cala
Mais bem-aventurado é