- 1
Albino Manique - Madrugada
- 2
Albino Manique - Baile de Candieiro
- 3
Albino Manique - Bombachudo
- 4
Albino Manique - China Atrevida
- 5
Albino Manique - Clareando o Dia
- 6
Albino Manique - Dançando Com Ela
- 7
Albino Manique - Doce Saudade
- 8
Albino Manique - Subindo a Serra
- 9
Albino Manique - A Gaita do Tio Érico
- 10
Albino Manique - Acordes de Minh'alma
- 11
Albino Manique - Alma de Acordeon
- 12
Albino Manique - Bailando a Chamarrita
- 13
Albino Manique - Balanço do Bugio
- 14
Albino Manique - Bela e Atrevida
- 15
Albino Manique - Branco Ou Colorado
- 16
Albino Manique - Bugio da Serra
- 17
Albino Manique - Bugio Macho
- 18
Albino Manique - Bugio Velho
- 19
Albino Manique - Campeando Passados
- 20
Albino Manique - Campo Aberto
- 21
Albino Manique - Campo Afora
- 22
Albino Manique - Casamento da Doralice
- 23
Albino Manique - Chuva de Verão
- 24
Albino Manique - Dedo Duro
- 25
Albino Manique - Dedos Que Falam
- 26
Albino Manique - Ferviente Ilusion
- 27
Albino Manique - Hospitalidade
- 28
Albino Manique - Inspiracion
- 29
Albino Manique - Kilometro 11
- 30
Albino Manique - Levanta Velho
- 31
Albino Manique - Mala Suerte
- 32
Albino Manique - Mercedita
- 33
Albino Manique - O Gaúcho
- 34
Albino Manique - Pegando Fogo
- 35
Albino Manique - Prenda Minha
- 36
Albino Manique - Primavera
- 37
Albino Manique - Razões de Minha Vida
- 38
Albino Manique - Resto de Amor
- 39
Albino Manique - Rio Grande
- 40
Albino Manique - Taquito Militar
- 41
Albino Manique - Tarumã
- 42
Albino Manique - Tempo Feio
Branco Ou Colorado
Albino Manique
Um branco, outro Colorado
Relíquias que no passado
Voejaram com altivez
Levando, mais de uma vez
Da campanha ao litoral
A gauchada bagual
Que de lança e boleadeira
Incendiou serra e fronteira
Atropelando um ideal!
Estandartes do rio grande
Eternamente rivais
Que o sangue de nossos pais
Tornou mil vezes sagrados
Na peleia entreverados
Com denodo e galhardia
Fortalecendo esta cria
Que foi padrão de coragem
Abarbarada e selvagem
Mas cheia de fidalguia!
Um tem a cor dos braseados
Dos fogões de acampamento
E quando tremula no vento
Nas coxilhas desfraldado
É o sangue bem Colorado
Da raça em efervescência
Levando na sua essência
Aquele pendão eterno
Que foi tronqueira de cerno
Na formação da querência!
Outro é branco como a geada
Das alvoradas pampeanas
E nas dobras soberanas
Revela, quando esvoaça
Toda a nobreza da raça
Que no voejar se retrata
Parecendo que relata
Coragem e desassombro
Quando no trono dum ombro
Estendido se desata!
Velho lenço Colorado
Tu carregas no teu pano
Todo o valor haragano
Dos cavaleiros charruas
E acordas quando flutuas
Por essas várzeas assim
O eco de algum clarim
Que ressurgindo da campa
Anda volteando no pampa
O guasca que está no fim!
E tu, velho lenço branco
Como a alma das chinocas
Tu, que meu sangue provocas
Quando te vejo esvoaçar
Comigo hei de te levar
Sempre alegre e satisfeito
Atado do mesmo jeito
Seja na paz ou na guerra
Como emblema desta terra
Batendo sobre o meu peito!
É tradição de gaúcho
Ter amor nestes dois trapos
E ver na trança dos fiapos
Um sentimento tão santo
Por isso te adoro tanto
Meu lenço branco ou de cor
E até Deus nosso senhor
Que usou bota, espora e mango
Lês garanto que é chimango
Se maragato não for!