Rosa Vermelha

Afonso Augusto

Olhando este mundo Ele viu grande multidão
Andando sozinha, sem nada nas mãos
Sua vida foi rosa vermelha cravada na cruz
Quem passou por Ele sentiu compaixão
A Rosa murchando sangrando, esvaindo-se em dor
Perdendo a cor, sem respiração
Mas o Seu perfume se apega à mão que a esmagou
E a quem a feriu concedeu perdão

E agora Seu sangue vertendo, caindo no chão
Três dias morrendo, oh que solidão
Ao terceiro dia o mundo encheu-se de flores
A Rosa Vermelha de novo brotou

Jesus é o Lírio dos Vales, Rosa de Sarom
Até Seus espinhos são marcas de amor
E agora Ele vive a cuidar de um grande jardim
Se você quiser será uma flor

Jesus é o Lírio dos Vales, Rosa de Sarom
Até Seus espinhos são marcas de amor
E agora Ele vive a cuidar de um grande jardim
Se você quiser será uma flor
Uma flor

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